quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

E mais uma história aqui para todos, desta vez uma boa chuva completa a história! "Chuva no Recanto da Mortadela"

Chuva no Recanto da Mortadela

Carnaval 2004. Itatiaia. Não podia ter outra coisa: Chuva. Mas não era uma simples chuva passageira. Era um dilúvio. Sem brincadeira: as minhocas estavam saindo da terra de tão alagada que estava. O cheiro de lama alagada e remexida, nós conhecemos bem.  4 dias embaixo de chuva. As roupas dentro da mala ficaram molhadas. Sair do banho e permanecer com o pé limpo, foi missão impossível. O pé afundava todo na lama, o tênis ficava preso lá dentro e aí, já viu, né? Pé sujo de lama, tênis atolado e era preciso ajoelhar pra resgatar o tênis, então, era melhor sair descalço logo de uma vez. O dono do camping, Sr. Júlio, gentilmente nos cedeu a varanda da casa dele para ficarmos e nos ofereceu um quebra cabeças de 3000 peças para montarmos. Ele não estava tão otimista quanto nós! Mas todo mortadelense é persistente (pra não dizer cabeçudo rsrs) e seguimos firme na nossa viagem. À noite resolvemos fazer um sanduíche (mas não foi de mortadela) e incomodamos as andorinhas que estavam fazendo ninho bem no telhado da varanda da casa do Sr. Júlio. A Simone não sabia o que fazer, se fritava o hambúrguer ou se abaixava para não ser pega pelas andorinhas. No dia seguinte começamos a sentir um cheiro desagradável no nosso isopor. Pânico geral. “Putz, será que azedou alguma coisa”. Olha, olha, olha, cheira, cheira, cheira e nada. Caramba, parece que morreu um bicho aqui. No dia seguinte, o cheio estava pior. Tiramos tudo de dentro do isopor e o cheiro continuava!!! Não é possível. Aí o Flávio resolveu tirar o saco plástico que cobria o isopor e o que encontramos? Um pedaço do sanduíche mordido, com pão, hambúrguer, maioenese e tudo mais. Quem foi que fez isso? E a Bárbara confessou o crime: “eu achei que era um saco de lixo!!”. “Pô Bárbara, dois dias que nós estamos mexendo nisso e você não se tocou do que se tratava???” Helllooooouuuuu.

Por Patricia Giusti Motta

Mais uma vez muito obrigado Patricia!

Mandem suas histórias! Boas aventuras não podem ficar guardadas!

Abraços 

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